PEDIATRA DO IPSEMG EXPLICA O QUE É FLURONA

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A flurona tem apresentado aumento do número de casos nos últimos dias e muitas pessoas acham que se trata de uma doença nova. Porém, ela é a dupla infecção de dois vírus já conhecidos: o coronavírus e o influenza.

A médica pediatra e pneumologista pediátrica do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), Dra. Juliana Hoehne, explica em vídeo e por meio da Dica de Saúde semanal do Instituto quais os sintomas da coinfecção, o tratamento, as medidas que devem ser adotadas dependendo do caso e as prevenções.

Vale lembrar que por se tratar de duas doenças já conhecidas, muitas das medidas a serem tomadas são de conhecimento geral. Evite casos graves e vacine-se. As vacinas para ambas estão disponíveis.

Assista ao vídeo da Dra. Juliana.

FLURONA: SINTOMAS, TRATAMENTO E PREVENÇÃO

Você conhece a flurona?

Apesar de muitas pessoas acharem que ela é uma doença nova, ela é a somatória de duas doenças já conhecidas por nós: a influenza (gripe) e o coronavírus (COVID-19). Nesse caso, a pessoa adquire as duas doenças ao mesmo tempo, podendo atingir desde recém-nascidos até idosos.

Sintomas

Os seus sintomas são basicamente respiratórios, como:

• Tosse;
• Coriza;
• Dor de garganta;
• Febre;
• Prostração;
• Mal-estar.

Tratamento

Em casos iniciais ou brandos, o tratamento deve ser domiciliar, com o uso de analgésicos para febre ou dor, alimentação branda, hidratação e repouso. Não devemos nos esquecer de manter o uso das medicações de doenças crônicas. No entanto, alguns casos podem evoluir de forma grave, ocasionando o que chamamos de síndrome respiratória aguda.

Então, se o caso houver febre persistente de mais de 72 horas, dificuldade para respirar, falta de ar, cansaço ou descompensação das doenças de base como: hipertensão arterial, diabetes e asma, o atendimento médico deve ser procurado.

Existem exames disponíveis para o diagnóstico com boa confiabilidade, tanto em farmácias quanto em laboratórios.

Prevenção

Prevenir é fácil. Basta colocar em prática tudo aquilo que viemos aprendendo ao longo dos anos com o coronavírus. As medidas são:

• Usar máscara e álcool em gel;
• Lavar constantemente as mãos;
• Evitar aglomerações, principalmente, de ambientes fechados.

As vacinas também estão aí e são importantes. Se você faz parte do grupo elegível para vacina contra o coronavírus, deve se vacinar. Já a vacina para influenza faz parte do calendário nacional desde 1999. Ela é anual e lactentes acima de seis meses já podem ser contemplados.

Vale ressaltar que não existem evidências de que a flurona é mais grave do que o coronavírus ou a influenza. Para todos os casos, previna-se!

Texto produzido por: Dra. Juliana Hoehne, médica pediatra e pneumologista pediátrica do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg).